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A Graúna e a Chapa 11 “Ética e Democracia em Defesa da Psicologia”

E a Chapa 11 Ética e Democracia em Defesa da Psicologia, que concorre às eleições do CRPRJ???

 

A família do Henfil viu de cara a associação, e nos presenteou “de grátis” com a Graúna!

Somos a Graúna! Bora ganhar essas eleições em Agosto !

 

Identidade alegre, sem hipocrisia, meias palavras ou fake news... A liberdade e igualdade de produções de mundo diversas é nosso horizonte e, sem meias palavras, lutamos de cara limpa por direitos sociais e políticos onde a dignidade da pessoa humana é o valor central. São inegociáveis

 

o atual Código de Ética da Psicologia e a Declaração Universal de Direitos Humanos. Nenhum passo atrás!

Estamos sós? NÃÂÂÂÂO! Ao contrário! Construímos a mega enorme ampla Frente Nacional em Defesa da Psicologia, que agora organiza chapas para vários Conselhos Regionais e para o Conselho Federal. A Frente quer participação geral! Lançamos em todo o Brasil o “Manifesto em Defesa a Psicologia Brasileira”, assinado por milhares de Psicólogas/os, que teve “a participação de diversos segmentos que contribuíram para a construção de uma Psicologia crítica, laica, diversa, antirracista, democrática e com forte participação social”.

 

A Graúna, Chapa 11 do CRP RJ, foi construída de forma horizontal, agregando regiões, práticas e orientações diversas. O que nos une? A FRENTE! A luta inegociável contra o ódio, o autoritarismo, a violência, a segregação, a discriminação. Os primeiros a serem segregados são os ditos loucos! Populações em situação de rua, pobres, periféricos, desempregados, sem teto, sem-terra, LGBTs, negros e negras, mulheres, trans, indígenas, e tals.

A Chapa 11 defende o serviço público, para que a psicologia chegue a todos! SUS, SUAS, SINASE, Psicologia na Justiça, na Educação, no Trabalho e onde mais precisar. São 120 mil postos diretos de trabalho nas políticas públicas, 1/3 de nossa categoria estimada hoje em cerca de 343.000 pessoas no Brasil! No Estado do errejota, somos 41.000, o segundo maior contingente de Psicólogas/os do país.

O projeto dos fundamentalistas e dos supostos neutros é privatizar tudo.

Mais desemprego para psicólogos?!?!? Diga Não!!! Vem com a Chapa 11!!!

#VotoChapa11crprj, 11 propostas:

 

1. Contribuir com você, Psicolog@ para afirmar uma sociedade democrática, laica, justa e menos desigual, lutando para reduzir preconceitos e demais formas de violências, garantindo o amplo acesso da população às diversas modalidades das práticas psicológicas.

2. Defender uma Psicologia ética e comprometida com os diferentes processos de subjetivação e com a diversidade que constitui o campo psicológico, pautada na pluralidade de referenciais epistemológicos, teóricos e metodológicos.

 

3. Atuar conjuntamente com o Sistema Conselhos de Psicologia, as instâncias sindicais, as entidades científicas, com você Psicolog@ e outros conselhos profissionais, para qualificar e valorizar o exercício profissional, lutando por condições e relações mais justas de trabalho. Manter diálogo e articulação com instituições, organizações e movimentos sociais que atuem transversalmente ao exercício profissional de psicólogas e psicólogos. Ampliar a orientação a gestores públicos, gestores do terceiro setor e gestores dos setores privados sobre a especificidade da atuação profissional de psicólogas(os) em suas diferentes frentes de trabalho.

4. Lutar pela ampliação dos campos de trabalho para você Psicolog@, contribuindo para a produção científico-acadêmica e para a qualificação técnica de seus profissionais, de modo a respeitar a diversidade, as singularidades e a multiplicidade das subjetividades.

5. Sustentar uma gestão que adote estratégias para se aproximar cada vez mais dos profissionais, em todas as regiões do estado, nos mais diversos contextos de atuação, buscando a interiorização das ações. Implementar e organizar Comissões de Estudantes na sede e subsedes, a fim de manter o diálogo com as Universidades e construção de vínculo com a categoria desde a formação.

 

6. Afirmar uma Psicologia comprometida, engajada e crítica ao seu próprio fazer e às questões históricas, políticas e sociais. Discutir as implicações dos processos de medicalização, patologização, judicialização e criminalização da vida.

7. Ampliar as ações da Comissão de Orientação e Fiscalização, bem como conduzir a continuidade da implementação da mediação como forma de resolução de conflitos junto à Comissão de Ética e, concomitantemente, dar celeridade ao julgamento de processos éticos e administrativos.

8. Lutar pelas políticas públicas e sociais, garantindo a empregabilidade da categoria em mais de 1/3 de seus postos de trabalho defendendo as conquistas do SUS, do SUAS, pela plena efetivação dos princípios da Luta Antimanicomial, pela promoção e defesa dos Direitos Humanos, pela afirmação da autonomia profissional e da liberdade de cátedra, bem como o enfrentamento ao racismo, machismo, LGBTfobia e toda forma de discriminação e opressão, junto à participação social em conselhos de direitos, à sociedade civil, às instituições, às organizações e aos movimentos sociais. Afirmar a importância da ativa participação do Conselho nas atividades de monitoramento e controle social das políticas públicas para a criação de campos de trabalho e emprego.

9. Garantir a livre expressão e a representatividade junto aos processos participativos e deliberativos da categoria. Participar ativamente dos espaços democráticos da construção da profissão, como a Assembleia das Políticas, Administração e Finanças (APAF), o Congresso Regional e Nacional da Psicologia (COREP e CNP).

10. Oferecer orientação às psicólogas e aos psicólogos, de modo a respaldar e preservar o livre exercício da profissão, a atuação interprofissional e intersetorial nas equipes multiprofissionais, o respeito às resoluções, às diretrizes de atuação e às referências técnicas, bem como aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional.

11. Manter transparência administrativa, financeira e orçamentária, garantidas pela Lei de Acesso à Informação, na condução da gestão do Conselho Regional de Psicologia – 5ª região.

NOSOTROS:

Pedro Paulo Gastalho de Bicalho (CRP 05/26077)

Professor do Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia e Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos da UFRJ. Membro da diretoria do CFP (2016-2019) e coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP (2011-2013). Membro da diretoria do CRP-RJ (2004-2007 e 2007-2010). Representou o CFP na American Psychological Association (APA), no Conselho Nacional de Segurança Pública (CONASP) e no Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONATRAP). Atualmente, pelo CFP, compõe o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT).

Achiles Miranda Dias (CRP 05/27415)

Psicólogo da Prefeitura do RJ, na Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. Foi colaborador do CRP-RJ de 2008 a 2016 e conselheiro da atual gestão, tendo sido Secretário e Tesoureiro do CRP-RJ e membro da Comissão de Assistência Social do CRP-RJ.  Atuou nos Fóruns Nacional e Estadual de Trabalhadores do SUAS e atualmente está na organização do Fórum Municipal dos Trabalhadores do SUAS do Rio de Janeiro.

 

Alexandre Trzan (CRP 05/35809)

Psicólogo. Doutor e Mestre em Psicologia Social (PPGPS/UERJ). Doutorando em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial (PPDESDI/UERJ). Professor na Graduação e Pós-Graduação em Psicologia, Supervisor do SPA e Coordenador da Pós-Graduação em Psicologia Clínica Fenomenológica Hermenêutica da Universidade Santa Úrsula (USU). Conselheiro da XIII e XIV Plenária do CRP-RJ. Ex-Diretor do SindPsi-Rio.

Alexandre Vasilenskas (CRP 05/30741)

Especialista em gestão de redes de saúde (ENSP/Fiocruz). Mestre e Doutor em Saúde Coletiva (IMS/UERJ). Conselheiro estadual de saúde. Membro do Fórum estadual contra privatização da saúde. Psicólogo do município de Macaé.

 

Anelise Lusser (CRP 05/38657)

Mestre em Psicologia Social (PPGPS/UERJ) e Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF. Professora e supervisora de estágio na UNESA e colaboradora do CRP-RJ, integrando a COTEC.

 

Carolina Maria F. dos Santos Silva (CRP 05/29816)

Psicóloga graduada pela Universidade Gama Filho. Mestranda em Psicologia pela UFRRJ. Atua na área clínica e na Assistência Social como Psicóloga do CRAS na Secretaria Municipal de Assistência Social no município de Piraí/RJ. Colaboradora da CIRD CRP-RJ desde 2017.

 

Cecilia Coimbra (CRP 05/1780)

Doutora em Psicologia pela USP, Pós Doutora em Ciência Política pela USP, Professora de Psicologia da UFF e vinculada ao Programa de Pósgraduação "Estudos da Subjetividade", Fundadora e Atual membro da Diretoria Colegiada do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ.

 

Céu Cavalcanti (CRP 05/57816)

Graduada e mestre em psicologia pela UFP (Pernambuco) e Doutoranda em psicologia pela UFRJ. Mulher trans, possui experiência nos debates de gênero, sexualidade e perspectivas interseccionais, dialogando profissional e teoricamente com políticas de segurança pública. Integra a Associação Elas Existem - Mulheres Encarceradas como diretora colegiada.

 

Claudia Simões Carvalho (CRP 05/30182)

Psicóloga graduada pela UFRJ com Especialização em Psicologia Jurídica e Gestão de Saúde pela UERJ. Atuação no SUAS. Colaboradora da Comissão de Psicologia e Assistência Social e da Comissão de Orientação e Ética do CRP-RJ.

 

Conceição Gama (CRP 05/39882) 

Psicóloga Clínica com ênfase em Gênero e Empoderamento Feminino pela Universidade de Palhoça-SC; militante feminista pelo coletivo Movimento Unificado de Mulheres; militante LGBT pelo coletivo GAYtacazes; Conselheira no Conselho Municipal de Direitos da Mulher.

 

Cristina Rauter (CRP 05/1896)

Professora Titular de Psicologia Social e Institucional de Pós-graduação e Graduação do Instituto de Psicologia da UFF. Coordenadora do Núcleo Transdisciplinar Subjetividades, Violências e Processos de Criminalização (Transcrim) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares Psicologia Spinozista (Transpsis). Autora dos livros Criminologia e Subjetividade no Brasil (Revan, 2019), Clínica do Esquecimento (Eduff, 2012) e O Medo do Crime no Brasil: Controle Social e Rebelião (e-papers, 2017).

 

Ederton Quemel Rossini (CRP 05/50996)

Psicólogo clínico, Pós-graduando em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (UNESA), Psicólogo técnico de referência serviço municipal de acolhimento/SUAS, Psicólogo na Clínica Nômade Voz da Rua, Representante do CRP-RJ no Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS e Vice-presidente no Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento para População em Situação de Rua – CIAMP-RUA em Campos dos Goytacazes. Ativista e membro de coletivos antimanicomiais e antiproibicionistas.

 

Gabriela Bráz (CRP 05/56462)

Psicóloga Clínica. Mestranda em Psicologia na UFRRJ. Pesquisadora no Laboratório de Estudos sobre Violência Contra Crianças e Adolescentes da UFRRJ (LEVICA). Integrante da Comissão Gestora do CRP-RJ Subsede Baixada Fluminense (Plenário 2016-2019).

 

Hildeberto Vieira Martins (CRP 05/24193)

Psicólogo, bacharel e licenciado em Psicologia pela UERJ, mestre em Saúde Coletiva pelo IMS-UERJ e doutor em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP). Professor associado da UFF, pesquisando os temas relações raciais e saberes psicológicos no Brasil, história da psicologia, psicologia social e produção de subjetividade.   

 

Isabel Scrivano (CRP 05/26162)

Psicóloga, Doutoranda em Psicologia (UFRJ), Mestra em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ). Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais do IFRJ. 

 

Ismael Eduardo Machado Damas (CRP 05/42823)

Psicólogo Clínico; graduado em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis. Psicólogo da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE/Petrópolis. Conselheiro do XV Plenário do CRPRJ (2016-2019); Membro do Conselho Municipal de Saúde de Petrópolis (2017-2019). 

 

José Novaes (CRP05/980)

Psicólogo, Professor Doutor aposentado da UFF, conselheiro do CRP-RJ nos plenários 2004/2007, 2007/2010, 2013/2016.

 

Julia Horta Nasser (CRP 05/33796)

Psicóloga Clínica, graduada pela Universidade Santa Úrsula. Especialista em Neuropsicoterapia Afetivo-Relacional pela Santa Casa de Misericórdia.  Mestre em Alimentação, Nutrição e Saúde pela UERJ.  Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde da UERJ. Coordenadora do Fórum Permanente de Pessoas Adultas em Situação de Rua do Estado do Rio de Janeiro.

 

Leonardo de Miranda Ferreira (CRP 05/36950)

Membro do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise seção Rio de Janeiro. Especialista em Psicanálise e Saúde Mental (UERJ), mestre e doutorando em Teoria e Clínica Psicanalítica (UERJ). Professor e coordenador do curso de Pós-graduação em Psicanálise, Clínica e Cultura (Celso Lisboa). Psicólogo clínico e servidor público municipal pela secretaria de Saúde do Município de Miguel Pereira.

 

Luciano Elia (CRP 05/4104)

Psicanalista do Laço Analítico/Escola de Psicanálise. Titular do Instituto de Psicologia da UERJ, coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Psicanálise e Políticas Públicas, Chefe do Dpto de Psicanálise do IP/UERJ, fundador do Programa de Pós-graduação em Psicanálise em 1998. Consultor Técnico do Ministério da Saúde para a Saúde Mental de Crianças e Adolescentes (2004-2010). Participou da criação do primeiro Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil brasileiro (CAPSi Pequeno Hans) em 1998, do qual foi supervisor clínico-territorial por 13 anos (1998-2011), e do CAPSi Elisa Santa-Roza, na Colônia Juliano Moreira (2000-2010).

Marcello Santos (05/17566)

Psicólogo pela UFRJ, mestre e doutor em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS (UFRJ) especialista em musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM-CEU), membro do Conselho Municipal de Saúde de Macaé e coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora de Macaé.

Mariana Botelho (CRP 05/32802)

Psicóloga Clínica, graduada pela PUC do Rio de Janeiro. Gestalt-Terapeuta. Pós-Graduada em Psicoterapia Infanto-Juvenil pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF-FIOCRUZ).

Marinaldo Silva Santos (CRP 05/5057)

Psicanalista e Analista Institucional-CESOP; Psicólogo estatutário da SME da PCRJ; Psicólogo estatutário da SMS de Mangaratiba, Presidente do SINDPSI-RJ Mandatos 2013/2016 e 2016/2019; Diretor da Federação Nacional dos Psicólogos-FENAPSI; Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde (CMS) do MRJ; Presidente da Comissão de Saúde Mental do CMS.

 

Mônica Affonso Sampaio (CRP 05/44523)

Psicóloga do SUAS, CRAS e Equipamento de Atendimento a Violências contra a Mulher. Pós-graduada em Psicologia Social. 

 

Rodrigo Cunha Echebarrena (CRP 05/28408)

Psicólogo da SMS/RJ (Instituto Municipal Philippe Pinel), Mestre em Saúde Pública pela ENSP/ FIOCRUZ, Especialista em Saúde Mental pelo IPUB/UFRJ, Especialista em Saúde Pública pela UNESA, psicoterapeuta cognitivo-comportamental pelo CPAF-RJ e pela UFRJ. Professor da Escola de Ciências da Saúde da UNIGRANRIO.

 

Roseli Goffman (CRP 05/2499)

Psicóloga Clínica (UFRJ); Técnicas Grupais e Análise Institucional (IBRAPSI); Especialista em Gestão de Informação (COPPEAD-UFRJ); Conselheira do CFP (2008/2013); Secretária-Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação - FNDC (2009/2013); Conselheira do CRP-RJ (2016/2019); Representante do CRP-RJ no Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura.

 

Thais Vargas Menezes (CRP 05/33228)

Graduada pela UERJ, Mestre em Psicologia pela UFRJ, atuação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e no Sistema Socioeducativo (DEGASE), colaboradora do CRP-RJ na Comissão de Psicologia na Assistência Social e no Eixo Socioeducativo.

 

Thiago Melicio (CRP 05/35915)

Professor do Instituto de Psicologia da UFRJ. Conselheiro do XV Plenário do CRP-RJ. Pesquisador e militante na área de segurança pública, sistema socioeducativo e das políticas de saúde integradas à rede de atenção psicossocial e atenção básica. Coordenador da Comissão de Mediação e integrante da coordenação da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP-RJ (2016-2018).

 

Vera Lúcia Giraldez Canabrava (CRP 05/1158)

Psicóloga Clínica e Psicanalista. Graduação pelo Instituto de Psicologia/UFRJ, Mestrado em Comunicação e Cultura ECO/UFRJ, Doutorado em Psicologia Social/UERJ. Presidente Fundadora do Sindicato de Psicólogos do Rio de Janeiro (1977-1981), Conselheira do CFP (2005-2007)

 

Victória Antonieta Tapia Gutiérrez (CRP 05/20157)

Graduada pela Universidade Gama Filho; Especialista em Terapia de Família pelo IPUB-UFRJ; Colaboradora do CRP-RJ Subsede Região Serrana desde 2015, membro da Comissão Gestora e Controle Social. Presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas-Petrópolis (CMPD), gestão 2016-2018. Atual Vice-Presidente do CMPD, gestão 2018-2020.

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“A Psicologia Brasileira não será instrumento de promoção do sofrimento, do preconceito, da intolerância e da exclusão”

 

O que tem uma a ver com a outra? Tudo!

A Graúna surgiu na década de 1970, no período mais repressivo da ditadura civil-militar do Brasil (1964-1985), dois anos depois do Ato Institucional n. 5 (AI-5) de dezembro de 1968, que acabou com o pouco que ainda existia de liberdade política civil e cultural no país. A Graúna era personagem de Henrique de Souza Filho, o “Henfil”, que o Jornal “O Pasquim” publicava na década de 70.

Henfil? Quem era Henfil? “Meu Brasil... que sonha... com a volta do irmão do Henfil... com tanta gente que partiu... num rabo de foguete! Chora! A nossa pátria mãe gentil!”. Já ouviu essa música, de Aldir Blanc e João Bosco, imortalizada na voz de Elis Regina? Então... “Henfil” era um jovem mineiro. Seu irmão, que a música menciona, era o “Betinho”, sociólogo, perseguido pela repressão que prendia, torturava, matava e desaparecia os corpos.

Henfil era cartunista. Fez a Graúna, e ela não andava só: tinha o Severino e o bode Orellana, no ambiente de seca e aridez do agreste nordestino... ou das ditaduras! O frescor e a leveza das historinhas atuavam como bálsamo para as agruras do período. A Graúna era a irreverente, o espírito crítico, denunciava a hipocrisia, a mentira, apontava para a solidariedade. Sempre no humor, próprio à desconstrução das normas, à derrubada da intolerância, das estigmatizações e da exclusão.

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